Um dos primeiros sinais de alienação parental é quando uma das partes constantemente critica o outro genitor na frente da criança. Essas críticas podem variar de acusações sutis a comentários abertamente depreciativos.
Isso pode criar um ambiente de dúvida e insegurança para a criança, levando-a a questionar o amor e a competência do genitor criticado.
Se você perceber que a criança repete essas críticas ou demonstra rejeição injustificada, pode ser um indicativo claro de alienação.
A alienação parental também pode se manifestar por meio de obstáculos criados para impedir ou dificultar o contato entre a criança e o outro genitor.
Isso inclui ignorar telefonemas, não repassar mensagens ou criar desculpas para evitar encontros presenciais.
Essas barreiras não só prejudicam o vínculo familiar, mas também podem gerar sentimentos de abandono na criança.
O genitor alienador pode recorrer à manipulação emocional para virar a criança contra o outro genitor. Isso inclui fazer a criança acreditar que ela precisa escolher entre um dos pais para demonstrar lealdade.
Frases como 'Se você gosta dele/dela, então não me ama' são usadas para criar um conflito emocional na mente da criança.
Esse tipo de manipulação pode gerar um fardo emocional que compromete o bem-estar psicológico da criança.
Outro sinal comum é quando o genitor alienador tenta reescrever o passado, apresentando uma versão distorcida da história familiar.
Isso pode incluir mentiras sobre eventos passados ou atribuição de intenções negativas a ações do outro genitor.
Ao manipular a narrativa, o alienador busca reforçar sua posição como o único genitor confiável e amoroso.
O genitor alienador pode encorajar ou até mesmo instruir a criança a rejeitar o outro genitor, seja evitando contato, seja tratando-o com hostilidade.
Esse comportamento muitas vezes é mascarado como sendo uma 'opinião da criança', mas é claramente influenciado por um ambiente manipulador.
A rejeição sem justificativa plausível é um dos sinais mais claros de que há alienação parental em andamento.
A alienação parental não se limita ao genitor. Muitas vezes, ela se estende para outros membros da família, como avós, tios e primos.
O alienador pode isolar a criança do convívio com esses familiares, criando uma falsa impressão de abandono ou desinteresse.
Essa estratégia visa enfraquecer ainda mais os laços da criança com o lado alienado da família.
Recompensas e punições são frequentemente usadas para manipular o comportamento da criança em relação ao outro genitor.
Por exemplo, a criança pode ser premiada quando rejeita o outro genitor ou punida caso demonstre carinho por ele/ela.
Esse tipo de condicionamento é extremamente prejudicial e pode causar danos emocionais duradouros.