Um dos erros mais comuns e prejudiciais é subestimar a importância dos laudos médicos na comprovação da incapacidade do cliente. Muitos advogados confiam apenas na narrativa do segurado, sem investir na obtenção de documentos médicos detalhados e consistentes.
O INSS exige uma comprovação clara e objetiva da incapacidade para o trabalho, e qualquer falha nesse quesito pode ser determinante para o indeferimento do benefício. Um laudo médico impreciso, genérico ou contraditório compromete seriamente a credibilidade do pedido.
Certifique-se de que os laudos médicos apresentados contenham detalhes específicos sobre a condição do cliente, o impacto no desempenho laboral e a relação direta com o trabalho exercido. Investir tempo na orientação ao cliente sobre a obtenção de documentos médicos sólidos é crucial.
Advogados que não dominam as regras e procedimentos do INSS correm o risco de cometer erros fatais ao elaborar o pedido de auxílio-doença. A legislação previdenciária possui detalhes complexos, e a falta de conhecimento pode resultar em petições mal fundamentadas.
Por exemplo, muitos profissionais desconhecem os critérios de carência ou os requisitos específicos para doenças de longa duração. Esse tipo de falha não apenas leva ao indeferimento do benefício, mas também prejudica a imagem do advogado perante o cliente.
Atualize-se constantemente sobre as mudanças nas normas do INSS e busque especialização em Direito Previdenciário. Isso não apenas evita erros, mas também demonstra segurança e autoridade perante o cliente e a instituição.
A perícia médica é o momento decisivo no processo de concessão de auxílio-doença, mas muitos advogados não preparam adequadamente seus clientes para essa etapa. Isso pode levar a depoimentos confusos ou inconsistentes, prejudicando a avaliação.
O cliente precisa estar ciente de como apresentar sua condição de forma clara e objetiva, destacando como sua incapacidade afeta o desempenho profissional. A falta de orientação pode fazer com que o segurado não consiga demonstrar a gravidade de sua situação.
Antes da perícia, realize uma reunião detalhada com o cliente, simulando possíveis perguntas e orientando sobre como responder. Essa preparação pode ser a diferença entre a aprovação e o indeferimento do benefício.
Outro erro fatal é ignorar a análise do histórico contributivo do cliente. Muitos advogados se concentram exclusivamente na incapacidade médica e esquecem de verificar se o segurado cumpre os requisitos de carência e qualidade de segurado.
Erros como solicitar auxílio-doença para clientes que não possuem contribuições suficientes ou que perderam a qualidade de segurado são extremamente comuns e evitáveis. Esses deslizes podem gerar frustração tanto para o cliente quanto para o profissional.
Sempre analise o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) antes de formalizar o pedido. Identifique eventuais lacunas no histórico contributivo e oriente o cliente sobre como regularizar sua situação, se necessário.
A comunicação é a base de qualquer relação profissional, e negligenciar essa parte é um erro que pode custar caro. Muitos advogados deixam de informar seus clientes sobre os prazos, procedimentos e possíveis desdobramentos do caso.
Essa falta de transparência não apenas causa ansiedade no segurado, mas também gera desconfiança e insatisfação, mesmo quando o resultado do processo é positivo. Além disso, clientes mal informados têm maior tendência a cometer erros durante o processo.
Estabeleça uma comunicação clara e constante com o cliente. Explique cada etapa do processo, informe sobre os prazos e responda prontamente às dúvidas. Um cliente bem informado é um aliado valioso na busca pelo sucesso no caso.