Um dos principais erros que advogados cometem é a falta de atualização constante em relação às mudanças das regras do INSS. Em um cenário em que as normas previdenciárias são complexas e estão em constante transformação, não acompanhar essas mudanças pode resultar em informações desatualizadas e, consequentemente, prejudicar o cliente. Isso pode causar desde atrasos na concessão da aposentadoria até o indeferimento total do pedido.
Ao não se atualizar, o advogado corre o risco de orientar o cliente com base em regras antigas, o que gera não só uma falha técnica, mas também a perda de credibilidade junto ao cliente. Esse erro pode ser evitado com uma rotina de estudo, participação em cursos e workshops específicos sobre previdência social, além de acompanhar publicações especializadas que tragam as últimas novidades do INSS.
Além disso, o advogado precisa estar atento às mudanças na legislação, como reformas e alterações nas normas administrativas do INSS. Cada detalhe pode fazer a diferença entre um processo aprovado ou reprovado, e um pequeno erro por desinformação pode ser o motivo de uma grande frustração para o cliente que confiou no profissional para alcançar a tão sonhada aposentadoria.
Um erro bastante comum entre advogados que tratam da aposentadoria por idade no INSS é desconsiderar o tempo exato de contribuição de seus clientes. O cálculo do tempo de contribuição é essencial para determinar a elegibilidade do cliente, e ignorar períodos importantes pode impactar negativamente o processo.
Muitos advogados não analisam detalhadamente o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) dos seus clientes, o que pode levar a falhas na contagem do tempo de contribuição. Esse erro pode parecer simples, mas é extremamente prejudicial, pois pode resultar na perda de anos de contribuição que, de outra forma, poderiam adiantar a concessão da aposentadoria.
Para evitar esse deslize, o advogado deve fazer uma análise minuciosa do histórico de contribuições do cliente, verificando vínculos empregatícios, períodos de contribuição como autônomo e possíveis lacunas ou inconsistências nos registros. Uma consulta detalhada e a correção de quaisquer erros encontrados no CNIS são passos fundamentais para garantir que o cliente não tenha sua aposentadoria comprometida por descuido.
Outro erro comum entre advogados previdenciários é a falta de preparo para resolver pendências documentais que frequentemente aparecem nos processos de aposentadoria por idade. Muitas vezes, o cliente possui documentação incompleta ou incorreta, o que pode atrasar significativamente o andamento do processo e até mesmo levar ao indeferimento do pedido.
Ao não se preparar para lidar com essas pendências, o advogado acaba deixando o cliente desamparado, gerando insegurança e uma impressão negativa sobre o serviço prestado. Esse erro pode ser evitado com uma análise cuidadosa dos documentos antes de iniciar o processo, orientando o cliente sobre os requisitos e esclarecendo quais documentos precisam ser providenciados.
Além disso, o advogado deve se familiarizar com os procedimentos de regularização documental no INSS, sabendo como solicitar retificações e juntar os documentos adicionais necessários para evitar contratempos. Demonstrar proatividade e um planejamento eficiente, mesmo diante de situações complexas, reforça a confiança do cliente e aumenta as chances de sucesso no pedido de aposentadoria.
Muitos advogados caem no erro de tratar a aposentadoria por idade de forma generalizada, sem oferecer um atendimento personalizado para cada cliente. Esse tipo de abordagem pode ser prejudicial, pois cada caso possui suas peculiaridades, como o histórico de trabalho, as contribuições feitas ao longo dos anos e até mesmo a situação familiar e financeira do segurado.
Ao não se aprofundar nas necessidades individuais do cliente, o advogado arrisca fornecer uma orientação inadequada ou incompleta. Para evitar esse erro, é fundamental adotar um atendimento mais próximo e pessoal, entendendo a realidade de cada segurado e adaptando o planejamento previdenciário às necessidades específicas dele.
O cliente que busca o serviço de um advogado especializado em aposentadoria geralmente espera ser ouvido e compreendido em seus anseios e inseguranças. Dedicar tempo para uma escuta ativa e para o esclarecimento de dúvidas específicas é crucial para construir uma relação de confiança e proporcionar uma experiência satisfatória, evitando frustrações desnecessárias durante o processo.
Um erro muitas vezes subestimado por advogados é a falta de uma comunicação clara e objetiva com o cliente. Em questões de aposentadoria, que já são complicadas e burocráticas por natureza, uma linguagem excessivamente técnica ou pouco explicativa pode confundir ainda mais o segurado, gerando dúvidas e até desconfiança em relação ao processo.
O advogado deve evitar jargões complexos e termos legais que dificultem o entendimento. A clareza na comunicação é essencial para que o cliente compreenda cada etapa do processo e saiba o que esperar em cada fase. Explicar com paciência e didática quais são os requisitos e o que está em jogo pode fazer toda a diferença na percepção de valor do serviço prestado.
Adotar uma postura transparente e aberta ao diálogo, comunicando-se de forma simples e direta, ajuda a minimizar as incertezas e a tornar o processo de aposentadoria mais leve e confiável para o cliente. Esse cuidado com a comunicação pode evitar mal-entendidos, fortalecer a confiança no advogado e garantir um acompanhamento mais seguro e alinhado com as expectativas do cliente.